quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Um dia na praia...


Era um dia quente e resolvi ir até à praia. Estas duas semanas tinham sido um massacre e eu precisava de libertar o corpo e a mente. Tinha avisado que hoje não podia ir trabalhar e por isso o dia estava inteiramente por minha conta. Tinha de encontrar uma praia sossegada o que talvez não fosse difícil, já que estávamos ao meio da semana.
E realmente tinha acertado. Meia dúzia de pessoas. Sentei-me na esplanada que tinha uma visão privilegiada sobre a areia e tomei o meu café. Estava-se mesmo muito bem ali.
Levantei-me e fui em direcção à areia, bem perto do mar.
Estiquei a toalha, coloquei o creme e deitei-me a apanhar os raios de sol. Estava eu quase a dormitar quando escuto duas vozes femininas bem perto de mim. Abri os olhos e gostei do que vi.
Uma linda loira, olhos verdes, um corpo lindo e provocante, com formas sensuais, que parece esculpido por Deuses e uma morena de corpo sensual e atraente, cabelos e olhos castanho.
Aprovei tei a proximidade de pessoas ao pé da minha toalha e fui dar dois mergulhos.
Quando regressei, olhei mais a preceito para aqueles dois corpos. Que visão fantástica.
Continuei a observação, consciente de que também estava a ser observado por detrás dos óculos escuros.
Deitei-me novamente e escutei algo que foi dito de propósito para eu escutar “Olha que o rapaz parece ter tudo o respectivo sítio”. Continuei como se nada fosse comigo.
Passado pouco tempo percebo que alguém me diz “não se importa de dar um olhinho pelas nossas coisas enquanto damos um mergulho?” “Sim, claro, estejam à vontade” e segui-as com o olhar até à água. Segui-as ou despi-as? Não sei.
Peguei na toalha e arrastei-a para junto das delas. Porquê? Não faço ideia.
Algum tempo depois elas regressaram com os corpos maravilhosamente brilhantes e com gotículas de água o que lhes dava um ar ainda mais desejável.
Recebi o obrigado e nenhuma referência por ter puxado a toalha.
“Eu sou o Paulo”, disse eu de sorriso rasgado.
“Eu a Luísa” disse a loura, “e eu a Carla” acrescentou a morena.
Sugeri então uma ida ao bar, mas para não deixarmos as coisas levámos todos os nossos pertences.
Sentámo-nos e pedimos as bebidas, tendo começado ali uma conversa bem animada.
“E se fossemos almoçar a qualquer lado?”
“Nós vamos comer aqui alguma coisa, não temos carro e por isso ficamos por aqui todo o dia.”
“Então tenho outra sugestão. Ficamos por aqui mais algum tempo e depois vamos lanchar a minha casa e o jantar logo se vê e a noite logo se apalpa. Que me dizem?”
O coro funcionou na perfeição “Aceitamos”.
E assim estivemos na praia até por volta das 4 da tarde, hora a que viemos lanchar.
Quando chegámos eu disse para elas ficarem à vontade enquanto eu ia preparar o lanche e que se quisessem poderiam tomar banho e indiquei-lhe o local das toalhas e fui para a cozinha.
Já as sandes estavam prontas e a pizza estava no forno quando escuto uns sons estranhos vindos da casa de banho.  Preocupado avancei, mas aomesmo tempo que ia ficando mais perto os sons estranhos iam-se transformando em gemidos, mas gemidos de prazer.
Sem barulho avancei e espreitei. O espectáculo era delicioso de ver. As duas estavam sentadas na banheira com as mãos abriam os sexos onde recebiam os jactos do jacuzzi. De olhos fechados e cabeças para trás iam lançando gemidos com mais ardor...
Encostei-me ao lavatório e absorvi toda aquela imagem. E não era só eu que absorvia as imagens, alguém no meu baixo ventre teimava em furar os calções para poder ver tudo ao pormenor.
“A ver o espectáculo sem pagar bilhete?” perguntou a Luísa.
“Era preciso pagar?” perguntei com um ligeiro sorriso.
“Sim e em géneros, de que estás à espera para te juntares a nós?” disse a Carla.
E num repente aí estava eu junto a elas. Os pés, as mãos tudo era um movimento constante. Aquele turbilhão de movimentos só tinha provocado mais excitação em nós.
Saímos da banheira e fomos para a cama. Eu fiquei entre a Carla e a Luísa. Que vontade eu tinha de massajar aqueles corpos deliciosamente bronzeados. Não resisti à tentação e com elas deitadas a meu lado, comecei com um deslizar de dedos suave, na parte interior das coxas da Luísa e da Carla. A respiração acelerada dos três fazia-se ouvir no quarto.  Fui mais longe e comecei um doce acariciar nos sexos daquelas duas meninas. Ouviam-se os gemidos que ecoavam pelo quarto. A minha mão era agora num objecto de prazer e eu maravilhava-me com os movimentos circulares que fazia naqueles doces clítoris. Elas contorciam-se de tesão. Fui beijando uma vez a Luísa outra vez a Carla, de quando em vez as duas uma à outra. Entretanto já sentia os meus dedos completamente encharcados pelo liquido que escorria de suas daqueles dois sexos deliciosos. Eis que Luísa começou a sugar o meu sexo...e como ela o sabia fazer!!! Beijava, mordia, engolia-o por inteiro, ohhh-hummm, a cada passagem com a língua eu revirava os olhos de tanto prazer. A Carla não quis ficar atrás e ajudou a Luísa. As duas bocas dançavam à volta do meu mastro. Alternavam entre os testículos rijos e o sexo inchado.  Ora lambiam, ora chupavam...! Depois de alguns momentos decidi sair e deixar as duas a brincarem um pouco sozinhas. Que visão magnífica...pareciam 2 vulcões em erupção, de quentes e excitadas que estavam. Deram um beijo maravilhoso e logo depois Carla percorreu cada milímetro do corpo de Luísa. Carla, chegando aos seios de Luísa, deliciou-se chupando aqueles bicos duros de tesão, um de cada vez. Desceu mais um pouco, deixando um rastro de saliva para trás, chegou à vagina da Luísa, completamente depilada, apenas com um pequeno triângulo acima do clítoris. Carla lambeu de leve toda a extensão. Luísa gemia e gritava. O prazer e a satisfação estavam estampados nelas. De regresso ao clítoris, Carla fez um pouco de pressão com a pontinha da língua...Luísa soltou um gemido forte - OHHHHH,... parecia um castelo de cartas a desmoronar-se. Ao mesmo tempo Luísa masturbava Carla, que se recusava a todo o custo, parar de lamber o sexo de Luísa. Resolvi dar uma ajuda às meninas. Coloquei-as num delicioso 69, Luísa por baixo Carla por cima. Agora a posição era perfeita...perfeita sintonia entre as duas, Luísa (loira de fazer parar o trânsito), lambia e chupava com apetite o sexo da Carla, ao mesmo tempo enterrava com gosto o dedo grande na gruta dela. Carla repetia os gestos na Luísa. A temperatura no quarto aumentava sem parar. Por entre gemidos resolvi dar uma ajuda às meninas...com minha língua ajudava uma e outra de forma alternada. Que sabor magnifico este...duas línguas lambendo uma vagina toda rosada, tem sabor especial...sabor de gozooo....OHHHH SIIIIMMM. Depois de algum tempo entre beijos, mamadas e lambidelas, resolvemos ir até ao jacuzzi. Entramos no jacuzzi, iluminado só pela luz das velas. A excitação estava no máximo e a água não conseguiu arrefecer coisa nenhuma...muito pelo contrario. As duas, colocaram-se de joelhos, e dentro de água e resolveram oferecer-me as suas bocas e línguas. Delirei com a mestria com que o fizeram e foi muito difícil conter todo o meu líquido. Depois disso regressamos à cama para o repouso merecido da Carla e da Luísa. Deitaram-se lado a lado e abriram aas pernas, donde escorria ainda um liquido brilhante, fruto do muito gozo que tinha acontecido. Aquele abrir de pernas foi para mim como um chamamento ao qual, respondi logo. A minha língua desceu sobre aquelas grutas. Enquanto chupava uma metia os dedos na outra. Alternei várias vezes entre as duas e já não aguentava mais....queria enfiar o meu sexo naquelas vaginas maravilhosas. Deitei a Luísa e passei o meu mastro pela entrada, fazendo-a suplicar: -Vai mete não aguento mais....mete tudo. Meti-o todo. Comecei com movimentos lentos e cadenciados. Fui aumentando de intensidade e profundidade. Carla ocupava a sua língua no clítoris da Luísa e sempre que eu o tirava fora, ela dava uma deliciosa chupadela e metia de volta na gruta da Luísa. Carla queria a língua de Luísa e ajoelhou-se em cima da cabeça dela, que não perdeu tempo para saciar a Carla, penetrando-a com sua língua. Luísa era insaciável, a cada estocada dizia: mete mais, mais, maiiiiiiiiiiisssss...Carla deitou-se de barriga para cima e Luísa colocou-se de quatro, continuando chupá-la e a lambê-la e eu não perdi tempo e meti o meu sexo todo de uma vez em Luísa. Elas eram insaciáveis, urravam de tesão. Eu não aguentava mais e OOOOHHHHHHH vi-me em golfadas gigantescas em cima da Carla e da Luísa que por sinal também tinham gozado e se contorciam todas, esfregando com a mão a  vagina, vulva, clitóris e ainda saboreando o meu e os seus orgasmos. Passada a onda dos orgasmos, as duas chuparam e lamberam carinhosamente o meu pau, talvez em gesto de agradecimento ou ainda sob efeito do orgasmo que sentiam e chuparam até que ele se acalmasse completamente.
Entrámos os três para o chuveiro e tomámos um banho delicioso. Já preparados avançamos para a cozinha e atacamos o lanche entre gargalhadas e promessas de novas aventuras.
Terminado o repasto descemos e eu fui levá-las.
Que fantástico dia de praia...


quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Olha-me

Olha-me enquanto por ti entro,
penetro e possuo.
Olha-me enquanto te beijo
desejo,
masturbo.
Olha-me enquanto trocamos líquidos
quentes,
doces.
Olha-me enquanto te quero
vejo
toco
sinto.
Olha-me enquanto te desenho nas palavras.





sexta-feira, 20 de julho de 2012


A noite estava simplesmente abrasadora. O calor do dia mantinha-se. A temperatura teimava em não baixar. Ficar em casa era algo que não fazia parte dos meus planos. T-shirt, calções, chinelos e... porta fora.
Na rua existia um café, meio bar que tinha um jardim ao lado, com uns bancos que milagrosamente tinham resistido à fúria do vandalismo.
Quando lá cheguei, verifiquei que estava muito movimentado. Tinha até demasiada gente para meu gosto, mas decidi ir buscar uma bebida e sentar-me num dos bancos. 
A bebida já ia no final, quando escuto uma voz:
“Posso sentar-me?” “Sim, à vontade.” E foi quando olhei e vi uma mulher jovem, cabelos vermelhos, um corpo esculturalmente fantástico, seios bem desenhados e deixados antever pelo generoso decote de uma blusa branca, que por sua vez contrastavam com uns calções de ganga escura que lhe realçavam ainda mais as nádegas e mostravam umas pernas deliciosamente torneadas.
Os nossos olhares cruzaram-se e estranhamente, ou não, nenhum de nós conseguiu ou quis desviar o olhar. Era como se um íman estivesse entre nós.
“Uma noite destas só apetece algo fresco e nem a vontade de dormir chega!” disse eu como se fosse necessário dizer alguma coisa.
“Sim é verdade, mas também tem outro problema, junta-se muita gente” atirou ela quase sem me deixar acabar a frase.
Alguma coisa me dizia que existia uma atracção entre nós.
“Mas esse é um problema com solução, posso convidá-la para uma bebida num sítio mais calmo, a minha casa?”
“Se puder ser na sua varanda, aceito!”
“Como sabe que eu tenho varanda?”
“Porque moro em frente e já o vi, assim como já o apanhei a olhar para a minha janela”
“Já sei, sim é verdade. Quer então ir até à varanda?”
Curiosamente os dois levantámo-nos de um pulo e sem dizermos nada lá fomos.
Mal fechei a porta do apartamento toquei suavemente no rosto dela, e porque percebi como tremeu avancei em direção ao seu pescoço e começa a lambê-lo com a ponta da língua, ela começa a gemer e percebi que se tinha apoderado dela uma excitação louca, a simples passagem da minha língua pelo seu pescoço fez com que as suas pernas fiquem bambas.
Beijei-lhe a boca e as nossas línguas iniciaram como que um combate louco e  então num movimento rápido tirei-lhe a blusa pela cabeça e deixei os seus deliciosos seios à mostra. Agarro-a de novo, aperto o corpo dela contra o meu e olho-a nos olhos. Um misto de excitação e impotência brilham no seu olhar.
Afasto corpo dela do meu  e passo as minhas unhas pelos seios e pelos seus mamilos.  Ela suspira a cada toque e é nesse momento que a minha boca cai sobre os seios e começa a sugá-los e com a ponta dos dentes mordo os seus mamilos.
Ela começa a gemer com uma intensidade estonteante  e com as mãos procura o meu pénis. Solta a minha roupa e liberta-o da opressão a que estava sujeito, e no imediato ajoelha-se e começa a chupa-lo primeiro lentamente, depois com um ritmo frenético.
Elevei-a  e enquanto sugava a sua língua, fui desabotoando os seus calções que caíram, deixando-a apenas com a minúscula cuequinha preta  de renda.
Coloco-a de quatro no sofá e rasgo-lhe a cuequinha com a boca enquanto tiro o resto da minha própria roupa, ela fica submissa à espera que a penetre. E porque também não posso esperar mais penetro-a quase que violentamente por trás na vagina, ela grita e eu simplesmente adoro e volto a penetrar com toda a minha força, ela geme e grita numa mistura de dor e prazer. Porque percebi a dor, abrandei o ímpeto, mas eis que ela diz com voz rouca “Vai mete mais , estou a adorar sentir-te dentro de mim.”
Quando escutei isto nem hesitei retirei o meu pénis daquela vagina apertadinha e apontei-o ao ânus e forcei a entrada. Percebi que era a primeira vez, já que o grito de dor foi lancinante. Retirei e coloquei saliva e voltei a meter. O grito  foi mais baixo, rouco e mais comprido. A dor tinha passado a prazer e eu continuei num vai-e-vem mais frenético. O momento de explosão estava prestes a acontecer. Com uma voz rouca que desconhecia ter, gritei: “não aguento mais, vou encher o teu cuzinho...” “Não - gritou ela – tira e vem-te na minha boca, na minha cara...” retirei o pénis e ela rodou e no momento em que ela fica de joelhos à minha frente eu não aguento mais e grito: “tommmaaaaaaaaaaaaaaaaaa... é toda tua” e as golfadas saíam projectadas directamente para a sua boca, para o seu rosto, para o seu cabelo...  
A boca dela abocanhou o meu pénis e limpou todos os resíduos de sémem que lá tinham ficado...
Ela levantou-se olhou para a rua e exclamou: “Merda, o meu marido já chegou, desculpa tenho de me despachar... onde posso lavar a cara e pentear-me?”
Ainda meio parvo apontei com o dedo a direcção e fiquei à espera para ver o que iria acontecer. Cinco minutos depois vejo uma mulher muito bem penteada e de roupa composta a passar por mim, a lançar-me um beijo e quando abriu a porta disse: “veste alguma coisa, não o constipes que eu quero visitá-lo brevemente...”, bateu com a porta e desapareceu...




sábado, 14 de julho de 2012


Finalmente a semana tinha chegado ao fim, era tempo de espavonear o corpo. Precisava de um bom aconchego, uma bebida, uma boa dose de sexo e depois um novo aconchego e uma nova dose de sexo. Lembrou-se da Paula e pensou naquele corpo fabuloso que o deixava louco, completamente louco.
Ligou-lhe. “Olá minha querida, por onde andas? ...Em casa! Estou admirado! Estás doente? ...Pronto, tudo bem. Sim, pensei em convidar-te para jantar, caso não tivesses compromisso... Sim, depois era noite louca... Se estou com vontade? O que achas? ...Não sabes, mas eu digo: mais que no sábado... Aí a tua casa? Tudo bem. Eu levo o vinho e champanhe. Até já.”
Quinze minutos depois estava a tocar à campainha. Paula abriu-me a porta e no imediato puxou a minha gravata e deu-me um beijo tão saboroso na minha boca.
Dirigi-me  à sala que tão bem conhecia, mas quando entrei encontrei uma moça mais nova que a Paula, vestindo uma túnica branca transparente que deixava ver uns seios maravilhosamente redondos e um sexo sem nenhum pelo mas com lábios proeminentes.
É a Filipa, uma grande amiga – atirou a Paula. Olha, não queres tomar um banho e vestir o teu roupão?
Excelente ideia - e lá fui eu.
Quando regressei a Paula tinha vestido um roupão de seda que se abria a cada movimento.
Estás mesmo com muita fome? Percebi a indicação e respondi negativamente.
A Paula estendeu-me a mão, e sem dizer mais nada puxou-me para o quarto. Silenciosamente despiu-me o roupão e entregou-o à Filipa que entretanto também tinha entrado no quarto. Algo iria acontecer e eu tinha a certeza que seria algo fantástico. De repente as duas sentaram-me na cadeira que existia no quarto e que eu tão bem conhecia, já que era ali que tantas vezes me sentei e sentado a Paula ao meu colo penetrando-a loucamente por trás, amarraram-me e obrigaram-me ao silêncio.
Paula colocou-se à minha frente e tirou o roupão, deixando ver uns seios fantasticamente desenhados, com dois mamilos rosados e repletos de sardas; um ventre liso que terminava num sexo bem desenhado e onde se via uma pequena tirinha de pelos louros. Avançou para mim e sem se sentar, arqueou o corpo e passou os seios junto ao meu rosto uma vez, duas vezes, mais vezes e em algumas delas roçava mesmo com eles na minha face. Com tudo aquilo a acontecer o meu sexo tinha entrado numa erecção tão intensa que quase me provocava dores.
Paula puxou Filipa para a minha frente e tirou~lhe a túnica e eu confirmei aqueles seios deliciosamente apetitosos e um sexo sem nenhum pelo, mas com uns lábios rosados que apetecia lamber.
O meu sexo continuava erecto e pulsava tanto que parecia querer penetrar até o próprio ar que o rodeava.
Paula começou a acariciar a Filipa à minha frente e ela fechou os olhos enquanto era acariciada. Percebi pela movimentação dos corpos que as duas estavam profundamente excitadas. Paula passou para trás da Filipa e empurrou-a para a minha frente, mas a uma distância que eu não lhe chegava e isso e com a mão esquerda segurou-lhe o pescoço, enquanto com a direita a masturbava. E eu via como a lingua entrava e saía da orelha da Filipa.
Retirou a mão do pescoço e meteu um dedo na boca da Filipa que, de olhos fechados, chupava enquanto continuava a ser masturbada. Perante aquele tratamento Filipa não aguentou e veio-se completamente inundando os dedos da  Paula que de imediato a empurrou delicadamente para a cama e a deitou com as pernas abertas, e numa posição perfeita que me permitisse ver como o sémen escorria pelas pernas dela.
Paula ajoelhou.se diante dela, olhou para mim e afastou aqueless lábios que tinham duplicado de tamanho tal era a excitação, e fez movimentar a língua entre o cu e o sexo limpando cada gota que Filipa tinha dado. E este movimento de vai e vem fez com que Filipa se lançasse num novo orgasmo, dessa vez tão intenso que o grito que ela deu de certez que se escutou no prédio inteiro.
E foi neste momento que eu não aguentei mais e espalhei o meu semem pelo chão e pelas minhas pernas. Foi então que Paula a abandonou e veio junto a mim beber tudo o que tinha ficado nas minhas pernas e no meu sexo e de repente num momento de voracidade começou a chupar-me rapidamente. A minha respiração começou a ficar mais ofegante e o meu sexo a querer rebentar na boca dela. Percebendo isso Paula parou e foi ter com a Filipa e beijou-a sofregamente na boca.
As duas ficaram a olhar para mim e sorriam.
Filipa avançou na minha direcção e agarrou o meu sexo e começou a masturbar-me demoradamente e delicadamente. De repente parou e começou a chupar-me e fazendo com que a língua me batesse na glande. Estava a chegar ao céu e abandonei-me completamente ao prazer. A espaços retirava-o da boca e com a língua subia e descia, provocando-me um prazer desmedido.
Entretanto Paula decidiu desamarrar-me e pediu-me para me deitar no chão. Nesse momento Paula enterra-se toda em mim e Filipa coloca o seu sexo sobre a minha boca e assim os três começamos um bailado fantástico de loucura e desejo.
Senti que Filipa se veio completamente na minha boca e Paula sobre o meu mastro, Consegui aguentar, tinha pensado numa loucura.
As duas sairam de cima de mim e eu levantei-me e fui buscar a garrafa de champanhe que estava no frigorífico.
Chegado de novo ao quarto obriguei as duas a colocarem-se de quatro na cama e pedi para afastarem os lábios vaginais.
Era um espectáculo simplesmente delicioso à vista. Agitei a garrafa e retirei a rolha e com o dedo fiz um jacto de champanhe na direcção do cu e do sexo delas. Estremeceram com o contacto da bebida e nesse mesmo momento os seus dedos iniciaram um bailado louco acariciando os seus sexos.
Ajoelhei-me e alternadamente lambi aqueles dois sexos maravilhosos e penetrei-os demoradamente com a língua, a cada investida minha os corpos contorciam-se de tesão e eu percebi que elas não aguentavam mais e na verdade eu também não.
Pedia à Paula para se deitar de barriga para cima na borda da cama e com as pernas penduradas e abertas e à Filipa para se deitar em cima da Paula por forma a que o sexo dela ficasse em cima do da Paula.
Afastei-lhes ao máximo as pernas e preparei-me para as penetrar. Comecei pela Filipa e enquanto a penetrava as minhas bolas batiam no sexo da Paula. Tirava de uma metia na outra e assim sucessivamente até que os três não aguentámos e viemo-nos loucamente, e cada uma delas recebeu uma parte generosa do meu líquido.
Deitá-mo-nos na cama. Quer a Paula, quer a Filipa clamavam por descanso, mas eu respondi: calma, vamos comer alguma coisa porque a noite ainda é uma criança e para além disso as vossas maminhas e o cuzinho ainda não tiveram nenhum tratamento.
E assim, divertidos, fomos até à cozinha...



quinta-feira, 29 de março de 2012

O conto que comecei anteriormente tem aqui a sua continuação


III

Ainda não tinha passado uma semana desde que tinha estado com ela, mas não conseguia desviar a Rita da minha ideia e verdade seja dita, também não queria afastá-la da minha mente.
Por isso, quando fui chamado ao administrador e ele me indicou que teria de ir à cidade onde ela morava para me reunir com um cliente importante fiquei deliciado e agradeci mil vezes a confiança que depositava em mim.
Confiança?!, bardaonças com a confiança... a Rita, sim a Rita.
Saí do gabinete quase aos pulos e chegado à minha secretária marquei o número que ela me tinha dado e a voz dela deliciou-me o ouvido.
- Olá João, tudo bem?
- Sim, e contigo?
- Normal. Mas a que se deve este agradável telefonema?
- Segunda-feira tenho uma reunião aí e pensei ir mais cedo para, se não tiveres nenhum compromisso, me mostrares a cidade.
- Olha uma excelente ideia, serei com muito gosto a tua guia turística. Quando é que chegas?
- Saio daqui amanhã à hora de almoço, por isso lá para as quatro ou cinco da tarde estou por aí. Quando estiver a chegar ligo-te. Mas olha que eu não quero atrapalhar a tua vida. Posso pedir-te um favor? Marca-me um quarto num hotel aí, tu melhor que eu saberás qual será o melhor. Se  existir problema, dás o meu número e eles que me contactem.
- Fica combinado, eu resolvo isso.
Rumou de novo ao gabinete do administrador.
- Se não se importa amanhã não venho trabalhar, sigo depois de almoço e vou conhecer a cidade para conversar na segunda feira com o nosso cliente. Quero escolher um bom restaurante para o convidar para almoçar.
- Tudo bem João. Passa pela contabilidade e leva um cartão para usares.
O dia chegou finalmente ao fim. Rumou a casa.
Escolheu cuidadosamente a roupa e entregou-se a um banho repousante e reconfortante. E por ali ficou de olhos fechados a passar as imagens da Rita.
Quando deu por si a água estava fria. Levantou-se e foi-se deitar.
Acordou antes do despertador. Preparou o pequeno-almoço e desfrutou-o com prazer. Arrumou a cozinha e foi para o banho.
Vestiu-se e pegou na mala e saiu. Era tempo de se colocar a caminho.
Parou a meio do caminho e tomou o café que lhe faltava para completar a rotina diária.
Eram cinco e meia quando chegou à entrada da cidade. Pegou no telefone  e ligou à  Rita.
- Olá, com meia hora de atraso cheguei. Como é que eu chego ao hotel que me marcaste? Depois de poisar a tralha, ligo para combinarmos o jantar, pode ser.
- Claro João, mas vamos fazer assim, tu estás na rotunda da roda, não estás? Entra na rotunda e sai na terceira que diz centro e espera aí 15 minutos, pode ser?
- Claro Rita, os teus desejos são ordens.
E assim fez. De repente uma buzina e era o carro da Rita ao lado do seu.
- Segue-me, gritou ela.
A avenida estava bem desenhada e muito agradável à vista com os prédios no máximo com 5 andares. Gostei. O sinal indicava que era preciso mudar de direcção. Chegados às traseiras do prédio abre-se um portão que da acesso às garagens. Estacionei ao seu lado.
Cumprimentá-mo-nos com um beijo.
- Eu queria ir para o hotel para depois ficar apresentável.
- Traz a mala, achas que eu ia deixar que fosses para o hotel. A casa tem quartos, sofás, estás à vontade.
- Mas assim é um incómodo, disse eu com uma voz patética que provocou a gargalhada nos dois.
Entrei a seguir a ela e fiquei deslumbrado. A casa estava maravilhosamente decorada, simples mas com um gosto fantástico. Imperavam as linhas direitas de cor clara.
- Parabéns, tens uma casa fantástica.
- Espera até veres a varanda, e vais dizer que sou doida. Mas temos tempo. Não disseste que querias tomar banho? Podes ir enquanto eu penso no jantar...
- Desculpa, mas posso fazer eu, ou então convido-te a irmos jantar fora.
- Bolas, só queres rua, até  parece que estás mal aqui...
- Nada disso. Eu vou espreitar o teu frigorífico e já conversamos.
Não tinha os ingredientes que pretendia.
- Preciso que me indiques um hiper, quero fazer umas compras e depois volto e tomo banho.
E lá foram os dois no carro dela.
O resultado foram uns quantos sacos repletos.
- Agora vou organizar tudo e depois... banho. Posso estar na tua cozinha como estou na minha?
- Claro que podes.
- Onde vai ser o meu quarto?
- Mas não vais para a cozinha? Fica ali.
Num instante regressei com as calças de ganga vestidas e descalço. A camisa e os sapatos já eram.
Preparou tudo com um requinte que a deixava boquiaberta. A bancada da cozinha estava agora repleta de mil coisas. A sobremesa no forno e... banho com ele.
Rita assistia a tudo isto com um quê de admiração e de humor.
O banho foi rápido e no regresso uma fragrância forte mas agradável pairava no ar.
A mesa estava impecavelmente arrumada. Ele temperou, desligou o forno  e iniciaram o jantar.
A ementa era vários tipos de salada com amêndoa laminada, camarões, nozes, toranja, temperada com vinagreta de mel, ostras e um folhado de queijo de cabra derretido. Tudo acompanhado de um vinho branco muito fresco que a Rita já tinha escolhido.
- Isto está delicioso, não te sabia tão bom chefe....
- Tinhas dúvidas?
O jantar correu maravilhosamente e decidiram comer o gelado da sobremesa no sofá da sala com música muito calma.
A conversa estava a decorrer e o gelado estava a desaparecer, quando por desgraça Rita deixa cair um pouco do gelado sobre a sua camisa.
João levantou-se de imediato e foi buscar um guardanapo. Meteu a mão dentro da camisa e com a outra limpou o gelado.
Entretanto a mão tinha contactado aquele seio maravilhosamente desenhado.
Rita não tinha sutiã e ele delicadamente desapertou todos os botões para lhe tirar a camisa e os seios ali estavam, rosados, de mamilos entumescidos. Não resisti, beijei-os, lambi-os, chupei-os, mordisquei-os. E enquanto me perdia naqueles seios, as minhas mãos iam desapertando as calças, deixando-a apenas com umas calcinhas.
Delicadamente deitei-a no sofá e fui colocando pequenos bocados do meu gelado nos seios e no umbigo.
Agora era a vez da minha língua fazer a limpeza e enquanto tal tirei as calcinhas. A tirinha tinha diminuído e era agora um pequeno tufo. Humedeci um dedo e comecei a fazer movimentos circulares no clitóris. A cada movimento a Rita contorcia-se e dizia algo inaudível. Algo que se encontrava a meio de uma respiração alta e acelerada e um ranger de dentes. A minha língua desceu até aquela caverna rosada, onde despontavam os dois lábios vaginais bem desenhados e em movimentos sincopados de vai e vem, penetraram aquele sexo maravilhoso que se abandonava inteiramente às investidas.
Coloquei as minhas mãos debaixo das suas náguedas e soergui-lhe a bacia, tendo ficado de imediato frente aos meus olhos um ânus muito bem desenhado.
Não resisti e passei a língua, de forma lenta, da frente para trás e de trás para a frente. Nem um milímetro sequer escapava.
- Pára, párrra, pppppppááááááárrrrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Mas não dei tréguas e senti como que um jacto quente nos meus lábios.
- Não aguento, tu deixas-me louca, simplesmente fora de mim.
Não respondi e agarrei-a ao colo e perguntei:
- Para o teu ou para o meu?
- Para o primeiro e já!
A resposta agradou-me.
Por acaso, ou não, o primeiro era o dela. Foi nele que entrei com ela ao colo, que entretanto se tinha ajeitado e que ora me trincava o lóbulo da orelha, ora me enfiava a língua pela orelha dentro...
Deitei-a na cama e virei-a de barriga para baixo. Ajoelhei entre as suas pernas e puxei-a para mim. O meu sexo parecia querer libertar-se tamanha era a excitação e naquela posição penetrei-a no sexo que continuava deliciosamente húmido e quente. Os movimentos eram agora com um misto de rapidez e de força. Sucediam-se as investidas.
- Não, não me faças isso de novo! Não, nãoooo, nnnnnnnnãããããããããããããããoooooooooo, nnnnnnnnnnnnããããããããããããããããããããããooooooooooooooooooooo.
Em cima da cómoda vi um colar de pérolas, fui buscá-lo e voltei à mesma posição. De forma delicada fui inserindo as contas do colar uma por uma no seu sexo. Os dois orgasmos tinham deixado um rasto de líquido quente e um tanto viscoso que facilitava a penetração.
- O que fazes? Tu és completamente louco e matas-me de prazer.
Com uma parte do cordão dentro do sexo dela puxei-a de novo e humedeci mais a minha mão e passei-a pelo ânus.
- Vais-me magoar, não...
Calmamente encostei a minha glande aquele ânus e lentamente fui pressionando.
Retirei, humedeci e repeti e de repente os ais e uis passaram a uuuiiiissss e depois a uuuuiiiiiiiiissss e de repente pressionei e introduzi-o todo dentro daquele cu deveras maravilhoso e apertado e passou a uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.
Começou movimento de vai e vem muito ligeiro, como se de câmara lenta se tratasse e enquanto decorria este vai e vem fui puxando lentamente as contas do colar e cada vez que uma pressionava os lábios para sair era um gemido que se prolongava.
Os olhos de Rita diziam que ela estava numa outra dimensão.
Aumentei a velocidade de penetração. Também começava a viver numa outra galáxia. Estava no limite. Tinha tanto para lhe dar... No momento que puxo a última conta do colar lanço um urro, não de animal ferido, mas de um prazer imenso e derramei todo o meu orgasmo dentro daquele delicioso ânus, no que fui acompanhado com um aaaaahhhhhhhhhhhhhhhh rouco da garganta da Rita.
- Por favor João, pára. Deixa-me descansar.
- Claro minha querida. A noite ainda é uma criança e o fim de semana não termina aqui.
Levantá-mo-nos e viemos para o sofá. Era altura do descanso dos guerreiros.

 imagem retirada da net

o texto vai continuar


sexta-feira, 23 de março de 2012


I
Uma reunião de antigos companheiros do quarto ano de escolaridade era a responsável pela minha presença ali. Esperava-me mais um jantar chato... mas não podia deixar de comparecer, o meu amigo Pedro não merecia.
Estacionei o carro no parque do hotel. Sim que estes jantares tinham direito a dormida, já que só tinham hora de início...
No hall vi a placa que indicava a sala de reunião.
Fiz o registo e entreguei a mala e caminhei para a sala.
Entrei e olhei em redor. As mesmas caras de sempre. Esta era já a sexta reunião. Acenei ao Pedro e dirigi-me ao bar que tinha sido montado no espaço.
- Um martini bianco sem azeitona e com duas pedras de gelo.
Agarrei na bebida e deambulei pela sala cumprimentando os participantes de sempre. Geralmente ficava-me pelo “olá, estás bom? A tua esposa?” e depois da resposta que desejava ser sempre rápida continuava em passo apressado até conseguir descobrir um canto qualquer onde pudesse permanecer até ao jantar e depois deste, tinha por costume despedir-me do Pedro e abalar.
Procurei o meu refúgio e sentei-me a recordar alguns momentos desse quarto ano. Foi nesse ano que tive o primeiro namoro e dei o primeiro beijo. Curiosamente a Rita não costumava vir a estes encontros. Aliás nunca mais a vi. Ela ao terminar o quarto ano tinha mudado de cidade. O que seria feito dela? Por onde andariam aqueles olhos verdes?
- Tenho uma novidade para ti amigo! Sabes quem vem a este encontro? A Rita, a tua Rita.
- Estás a brincar! Nunca veio.
- Toma atenção que deve estar a chegar.
Levantei-me e fui até à entrada. Estava curioso.
Teria passado meia hora se tanto e eis que vejo entrar uma mulher alta, elegantemente bem vestida e com o cabelo a cair sobre os ombros. O vestido deixava antever um corpo bem delineado.  Não me lembrava daquele rosto e eis que escuto atrás de mim a voz do Pedro:
- Olá Rita, sê bem-vinda.
- Olá Pedro, como estás?
Rita!? Era ela, que mulher fantástica... Devo ter ficado com uma cara patética já que ela se virou para mim e disse:
-Então João não cumprimentas a tua primeira namorada?
Mas as palavras pareceram-me muito distantes. Os meus olhos estavam fixos naqueles olhos verdes que me tinham enfeitiçado enquanto menino e continuavam a enfeitiçar enquanto homem.
- Desculpa não te imaginava aqui. Não costumas vir. E para te dizer a verdade não reconheci a Rita que foi a minha primeira namorada. Tirando o verde dos olhos e as sardas tudo em ti está diferente. Queres  uma bebida?
Ela aceitou e lá foram conversando da vida. Ela, porque agora só e ele porque sempre só.
A conversa decorria animada e João bem via que os outros estavam roídos de inveja por ela estar só a conversar com ele.
- O jantar vai ser servido. Os lugares têm o nome indicado. O Pedro mais uma vez a assumir-se como organizador total do evento.
Curiosamente o lugar da Rita era ao lado do João. Aquele Pedro...
Todos sentados e inicia-se o jantar. Conversa banal. Alguns olhares de soslaio. Ela era mesmo demasiadamente atraente. Dei por mim a imaginar a disposição das sardas no seu corpo. Apetecia-me contá-las uma a uma.
- Já as tinha antigamente – diz a Rita num tom sério e com os olhos dirigidos ao prato.
Fiquei estarrecido.
- Se visses a tua cara assustavas-te. Não era assim antigamente, mudaste muito.
Não conseguia articular palavra. As conversas iam ficando cruzadas, mas eu nem era capaz de responder e quando respondia eram monossílabos.
- Acho bem que vás molhar o rosto ou mesmo apanhar ar, estás com péssimo aspecto. Talvez seja melhor ires até lá fora apanhar ar.
Realmente eu não estava bem. Levantei-me e dirigi-me ao terraço do hotel que dava para um soberbo jardim, mas antes de sair ainda escutei “acho que é uma indisposição qualquer, eu vou lá Pedro”.
E de repente aí estou eu sentado na relva a olhar fixamente o infinito...
- Estás bem?
Aquela voz era música celestial para mim.
- Posso sentar-me ao teu lado? O que se passou, de repente ficaste estranho.
- Não consigo explicar, acho que foi uma ligeira indisposição e nada mais, já estou bem. Não te preocupes.
Mas ali estava ela sentada ao seu lado. Um gesto banal levou a que a perna dela tocasse na dele e ele tremeu. Um ligeiro arrepio atravessou todo o seu corpo, coisa que ela notou de imediato.
- Tu não estás nada bem...  Colocou a mão na testa dele na procura de febre.
- Estou quente mas não tenho febre.
Mas ele agarrou na mão dela e levou-a aos lábios. Beijou cada um dos dedos, a palma da mão...
O primeiro impulso dela foi de retirar, mas de repente deixou estar...
João empurrou-a delicadamente e deitou-a na relva e num repente colocou-se ao seu lado e puxando-a para si beijou-a sôfrega e demoradamente. A boca dela entreabriu-se lentamente e as suas línguas iniciaram um bailado louco. A mão dela passava pelos cabelos dele. Por sua vez ele colocou a mão nas coxas dela. Firmes, delicadamente firmes. Sentiu os bicos dos seios dela no seu corpo. Desejou possuí-la ali mesmo na relva macia e fresca. Queria que aquele corpo fosse seu.
- Louco. Calma. O que te deu?
- Desejo-te tanto. Quero-te minha. A tua boca, os teus seios, o teus sexo... tudo em ti resplandece.
- Doido. Não consigo perceber, eu deveria afastar-te, mas não sou capaz. Nós temos direito a quarto? Anda lá.
E como se os dois tivessem uma mola, levantaram-se de imediato e ajustaram a roupa e dirigiram-se à entrada, pediram as chaves e subiram.
- No teu ou no meu?
- Vamos para o meu sempre sou eu que estou “doentinho”.
A gargalhada foi simultânea.
- Mas passamos pelo meu para eu levar o meu saco.
- Tudo bem.
- É o meu.
- E também o meu.
- 205.
- 207.
Uma nova gargalhada pairou no ar.
Entraram no quarto e ele agarrou nela e encostou-a à porta que se fechou no imediato. Os beijos eram depositados, trocados, suados... As línguas enredavam-se num bailado louco ora uma com a outra, ora passeando no rosto, pescoço, cabelos, ombros.
Eis que ele a levanta e ela cruza as pernas na cintura dele e assim caminham para o quarto.
Deitou-a delicadamente na cama e começou a despi-la. O vestido foi sendo enrolado e em cada momento que subia revelava um corpo adulto, firme com múltiplas sardas. A lingerie, preta, deixava antever um sexo perfeito com dois lábios bem acentuados. O umbigo era perfeito e os seios... os seios deliciosamente bem delineados, firmes, com bicos bem torneados e umas aureolas surpreendentemente belas.
Comecei por beijar os seus olhos, o nariz, os lábios, as orelhas e parei naqueles seios deliciosos. E aqui, demoradamente, brinquei com aqueles mamilos. Com a ponta da língua torneava-os e com os lábios sugava-os enquanto os ia mordiscando levemente, muito levemente. Senti que os suspiros se tinham apoderado dela. E cada avanço meu provocava um frémito naquele corpo delicioso. Continuei e parei no umbigo, onde fiz um bailado com a língua naque pequeno orifício. Depressa atingi a langerie. Os beijos que depositei no tecido permitiam descobrir um pequeno traço de pelos púbicos. Deixei a langerie e humedecendo o dedo nos lábios dela passei-o pelos lábios vaginais e ela soltou um grito rouco, profundo, denunciador de uma tesão imensa.
Olho para o pescoço dela e tenho uma ideia louca.
- Deixa-me tirar-te o fio.
- Deixa estar o fio, não pares, quero ser tua, inteiramente tua.
- E vais ser.
Tirei o fio e tirei a pena que nele estava pendurado.
Comecei a passa-la pelos lábios e de seguida descrevi um caminho que só parou nos seios. E aqui lenta e demoradamente fui passado pelos mamilos, pelas aureolas...
- Pára, pára, pára... não aguento mais...
E a respiração começou numa cadência desordenada e eu coloquei dois dedos dentro do seu sexo já húmido e no preciso momento da introdução sinto um torpor e percebo que um líquido viscoso e quente escorria até à minha mão.
Aquele era o primeiro orgasmo de uma noite que se queria repleta deles.  

II
Pensei que ela quisesse descansar, mas pensei erradamente. Puxou-me e beijou-me demoradamente e eis que num rompante rodopia e eu fico deitado na cama.
E foi a vez dela me despir. Lentamente os botões da camisa iam sendo abertos e em cada espaço do meu corpo que ia ficando desnudado ela ia depositando um beijo.
Era a vez das calças. Quando começou a puxar foi aparecendo uma enorme protuberância, tapada com dificuldade por um sleep que teimava em querer rebentar. As calças saíram por completo. De imediato sinto a língua dela no meu peito, a brincar com os meus pelos e com os meus mamilos. E foi descendo, passou ao lado do meu umbigo e com os dentes puxou a última peça de roupa que me restava.
O meu pénis tinha saltado como uma mola e mantinha uma erecção que me provocava dores. Fechei os olhos e no imediato sinto-o abocanhado por uns lábios macios e ser sugado. A língua dela encetou um bailado fantástico e tanto tilintava a glande, como percorria a minha haste em todo o seu comprimento. O prazer era mais que muito e eu continuava de olhos cerrados. Mas enquanto tudo isto algo de maravilhoso estava a acontecer. Queria imaginar, mas não conseguia. De repente parou... mas eis que retomou no meu umbigo. Abri os olhos... era a pena que deambulava pelo meu pénis, desde a base até à glande. Não consegui articular palavra tamanho era o prazer.
Sinto que ela acaba de se sentar em mim e que o meu sexo é como que sugado por uma bomba completamente molhada. Estava dentro dela. Sentia-lhe o calor e o quanto estava húmida.
- Está quieto, deixa que seja eu que comande a penetração.
E em movimentos ora lentos, ora mais rápidos aqueles lábios vaginais iam subindo e descendo ao longo do meu pénis. Simplesmente maravilhoso. Eu não iria conseguir aguentar muito mais tempo. A explosão podia acontecer a qualquer minuto, segundo, milésima... que importa o tempo...
Mas não estaria só. O corpo dela ameaçava quase se desconjuntar tal era a movimentação, o ritmo, o desejo, a paixão, a tesão...
A Rita era uma mulher surpreendente...
- Não aguento maissssssssssssss...................
- Eu também nãooooooooooooooooooooooo..........
Bummmmmmmmmmmmmm
Era como se tivesse rebentado todo o fogo de artifício do mundo, repleto de estrelas de mil cores...
Não queria dar-lhe tréguas. Sentia que tínhamos muito ainda para desenhar. A tela não chegara ainda ao meio.
Ela levantou-se e foi à casa de banho e eu liguei para a recepção a pedir que me enviassem uma garrafa de vinho branco alentejano e morangos.
A entrega foi rápida, mal tínhamos tido tempo de ficarmos semi-decentes.
Servi o vinho que estava deliciosamente fresco e de novo despidos decidimos comemorar aquele reencontro.
Mas o desejo de continuarmos estava patente no nosso olhar. As palavras, ainda que de circunstância estavam a mais.
Não resisti, aquela “tirinha” deixava-me louco. Delicadamente deitei-a e com uma pedra de gelo, que retirei do balde onde repousava a garrafa de vinho, fui passando por aquele corpo que tinha à minha frente. Desde os seios firmes até ao sexo rosado, não descurando aquele ventre liso, nada foi descurado, nada ficou para trás. Depois agarrei num morango e percorri todos os caminhos feitos anteriormente até o depositar entre aqueles lábios vaginais. O corpo dela ia estremecendo. Agarrei noutro morango e repeti a viagem. E também este ficou depositado ao lado do anterior. Entretanto as mãos dela tinham agarrado a carne da minha perna e eu percebi, pela pressão que estava a fazer, que estava num auge de excitação.
Debrucei-me sobre ela e comecei a deambular por aquele corpo de língua em riste até que cheguei ao monte vénus. Parei e olhei os olhos dela... e senti que estavam longe, muito longe mesmo. Olhei para os morangos que permaneciam imutáveis... E eis que enfio a língua entre aqueles lábios deliciosos e num repente colho um morango... levantei-me de morango na boca e dei-lhe um beijo ao mesmo tempo que lhe oferecia o morango...
Voltei ao sexo dela e de novo com a minha língua visitei demoradamente aquele sexo, num vai e vem louco e retirei o último morango que agora degluti.
Pela garganta escorria-me o sabor dela misturado com o sabor ligeiramente acre do morango. Investi de novo sobre aquele sexo que ali se me oferecia e senti as mãos dela a fazerem pressão na minha cabeça. Os movimentos aumentaram de intensidade e a pressão também. Um gemido longo indiciou que o clímax estava para breve... para breve não, para aquele exacto momento.
Sem articular qualquer palavra deitámo-nos a par como que desejando que todos aqueles odores e secreções permanecessem para sempre colados a nós.
Permanecemos assim durante algum tempo, até que o silêncio foi quebrado.
- Vamos tomar banho – perguntei?
- Excelente ideia.
Depois do banho retemperador decidiram abalar, não sem antes trocarem números de telemóvel e prometerem brevemente estariam juntos de novo.

e enquanto leem
http://www.youtube.com/watch?v=cu7Ydukk6Bk&feature=related

domingo, 5 de fevereiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012


Lembras-te quando invadiste o meu quarto e foste minha?
O teu cheiro ficou na minha cama, na minha pele...
Beijei-te, possui-te de formas estranhas e variadas,
Suguei todos os teus doces recantos e bebi a tua saliva
Como se um néctar dos deuses se tratasse...
Foi tão bom escutar os teus suspiros...
As minhas mãos pelo teu corpo
E os nossos corpos ardendo, suando
Numa loucura tão boa...
E continuo a beijar-te sempre e sempre
A enlouquecer-te devagar
Enquanto tu deixas o teu sémen na minha boca
No meu corpo e te abandonas
Num espasmo louco de prazer.


E num repente
Deitas-te sobre mim
Envolves-me  
Prendes-me dentro de ti
Numa prisão de paixão e desejo
Onde o querer-te é o trono de um qualquer Olimpo
E sexo no sexo continuámos
Um tempo que era só nosso
Num local que não conheço
Mas porque estamos juntos
Desejo estar.