a minha língua trabalha lenta nos dois lábios grossos e húmidos
que resguardam a entrada da tua fenda…
de súbito voa até à tua boca e
vagarosa encontra os teus seios
impacientes do despudor das minhas mãos,
duros de serem violados pelos meus dentes…
quero escutar o teu grito rouco e obsceno
quero-me erecto na
gruta que me ofereces
hoje o banquete alimenta-se do âmago de nós dois.