quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


A noite estava quente e  eu esperava-te na minha cama. Chegaste de mansinho. O teu corpo sem roupa encostou-se  ao meu corpo nu, e sem tabus, num bailado frenético de mãos, bocas, sexos fizemos amor, soltando sucos que outros não compreenderiam.
Quiseste prolongar o que de nós provinha, mas era impossível fazer parar o tempo. Cada minuto, cada segundo esventrava o nosso desejo e transformava-nos em animais possuídos de uma raiva incontida.  E a explosão aconteceu, descontrolada, como convém numa guerra não de morte, mas de vida, de amor e de prazer.
Agora sim apetecia parar o tempo. Queria contemplar-te na quietude da refrega.
Mas tu avançaste contra mim, e de novo, numa querra sem quartel, recomeçamos.
E sim, de novo fomos felizes ao som dos nossos gemidos.


 Let me love you para acompanhar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O dia tinha feito jus aos avisos da meteorologia. Um calor seco que fazia colar a roupa ao corpo. A manhã estava a chegar ao fim e eu precisava urgentemente de um chuveiro de água fria a cair-me no corpo.
Os clientes exteriores estavam todos visitados, somente faltava uma reunião que iria ocorrer no escritório ao fim das tarde. Teria mais que tempo de passar por casa, tomar um banho e dar um beijo na minha mulher.
Meia hora e estava em casa. Entrei. Ela, surpresa pela minha chegada, nem teve tempo de falar porque a arrastei para o quarto. Comecei a despir-me e ela continuava atónita a olhar para mim. Já nu puxei-a para mim e desfiz o laço que apertava roupão finíssimo que ela envergava.
O corpo dela resplandecia de beleza. Fomos tomar banho. Louco, respondeu ela de sorriso entreaberto.
A água fria caiu sobre os nossos corpos. Espalhei o gel no corpo dela e ela no meu corpo.
Terminado o banho decidi almoçar em casa. Tinha muito tempo. Vesti uns calções e ela somente uma camisolita e descemos para a cozinha.
Estávamos indecisos sobre o que comer. O calor era tanto que apetecia somente coisas frescas. Fruta. Sim fruta era uma excelente ideia. Uvas para mim, dióspiros para ela.
E aí começou a tarefa. Ela deleitava-se com o dióspiro, deixando que o suco lhe escorresse pelo rosto, tornando-se uma imagem curiosa. Entretanto eu parei com as uvas e avancei para ela de língua de fora e lambi-lhe o rosto uma, duas, três vezes. Fiquei com água na boca.
Agarrei-a, arranquei-lhe a camisolita, peguei nela ao colo e deitei-a na mesa da cozinha. Agarrei no cacho de uvas e fui arrancando uma por uma e espalhei pelo corpo, melhor dizendo, pelo escultural corpo da minha mulher, como se de um ritual japonês se tratasse.
Depois de já não existirem mais bagos, era altura de começar a refeição. Uma a uma fui-as deglutindo, e o início foi pelas que estavam junto e no rosto. Desci aos seios e numa breve fuga mordisquei  um e outro mamilo. Os gemidos acentuaram-se.  E a cada gemido um bago de uva e uma mordedela...
Desci até ao umbigo e aí com a língua consegui, num malabarismo, recolher o bago e rodopiar dentro daquele buraquinho tão perfeitamente talhado.
Agora era o final, aquele final de êxtase. Com dois dedos segurei o esgalho que tinha depositado entre os teus lábios vaginais e com outro procurei o teu clitóris. Toquei-lhe, vibraste, e eu com a boca roubei um bago. Novo toque, novo assalto aos bagos. Delicadamente ia rodando o esgalho de uva. Queria bagos que trouxessem o suco que de dentro de ti saía em catadupas de tesão, paixão, amor...
Um após outro recolhi todos esses bagos impregnados  do teu sabor, impregnados de ti...
Num repente levantaste-te e como que num passo de mágica arrancaste os meus calções e obrigaste-me a deitar no chão. Deitaste mão aos dióspiros e foste cortando em gomos e espalhando pelo meu corpo em pontos chaves que escolheste, como se quisesses assinalar um qualquer roteiro  num mapa. Um a um foste abocanhando, mordendo, tilintando num bailado rítmico da língua, dos lábios e dos dentes. O último teve por companhia uma glande que não se conteve e irrompeu em golfadas de um louco desejo.
Mas eu senti que não tinhas dado tudo. Que dentro de ti fervilhava  um sémen desejoso de se oferecer a mim num imolar de paixão e desejo.
Sentei-te na mesa e olhei-te como se fosse a primeira vez.
Abri o frigorífico e retirei dois cubos de gelo que coloquei na boca e aguentei o máximo que consegui. Com a boca gelada abocanhei o seio alvo de menina. Primeiro um, depois outro e o frio da minha boca fez enrijecer os seus mamilos que cresceram desmesuradamente na minha boca. Senti que esta minha loucura te agitou da cabeça aos pés e que algo estava para acontecer.
Coloquei de novo mais uns cubos de gelo na boca, agora mais, precisava ficar frio em menor tempo, tinha medo que não aguentasses.
Quando senti que estava o suficientemente frio a joelhei-me e abocanhei o teu clitóris, sugando-o, atacando-o com a minha língua gélida.
Após a segunda ou terceira investida, senti que estremeceste... retraíste-te, segurando a minha cabeça como que a prender-me, e nesse mesmo momento foste minha em golfadas de paixão.
Olhámo-nos e depois de um beijo longo e apaixonado eu fui-me vestir. O escritório esperava por mim.
Quando, já pronto, me preparava para sair segredei-te ao ouvido: quando sair logo vou aos morangos e ao chantily para continuarmos a refeição...


para escutar: http://www.youtube.com/watch?v=7-1O2s5xAVg&feature=related

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma noite

Quis o destino que o hotel onde me encontrava possuísse o único bar digno desse nome na cidade.
Hoje, desci e sentei-me numa mesa onde pontuavam já mais dois clientes. Meti conversa com eles atabalhoadamente. Algo me dizia que iria ter uma surpresa, qual não sei.
Alguns minutos depois, confirmei a surpresa. Ela acabava de entrar.
Não era a primeira vez que nos víamos. No dia anterior, e por um espaço fugaz, tinhamos trocado olhares. Ela era absolutamente bela e com um corpo fantástico que não fazia juz à idade que aparentava ter. Sim, entre os 45 e os 50, mas com um corpo de 30 talvez menos até, um corpo de menina/mulher e um olhar de deusa...
Tal como ontem, estava resplandecente. Umas botas altas, com as calças dentro das botas e um blusão esverdeado que deixava antever um lenço liso e uma camisa beje. Ela, o conjunto, tudo nela era fantástico. Sentou-se ao balcão e ali ficou a olhar para o canto onde um pianista debitava sons de uns tempos muito idos.
De quando em vez percorria a sala com o olhar como se quisesse ver algo mais.
Numa dessas voltas o nosso olhar cruzou-se e demorou-se.
Estás enganado por certo... não pode ser. Será?
Aqueles olhos... aqueles olhos.
Levantei-me. Algo me dizia que deveria dirigir-me ao balcão. Dei um até já aos meus colegas de mesa e... fui.
Aquele banco livre ao lado dela era de importância capital.
Boa noite. Uma cuba livre por favor. O empregado olhou e acenou com a cabeça em sinal de assentimento.
Faz-me companhia? O que está a beber?
Ela olhou para mim e esticou o dedo a mostrar a aliança de casada.
Questionei se a aliança que usava a impediria de aceitar um convite.
Não respondeu, mas levantou-se e disse numa voz melodiosa que estaria a porta do bar daqui a meia hora.
Pedi a conta, minha e dela, paguei, acenei uma despedida a quem tinha ficado na mesa saí e fui ao quarto.

Dei um jeito, espalhei perfume e deixei cair água pelo corpo.
Desci e esperei no hall.
Meia hora certinha e aí estava ela deslumbrante. Passou por mim e dirigiu-se para o elevador. Dei uma volta e fui também.
Entrámos e eu, num repente, carreguei no botão para fechar a porta e quando esta fechou agarrei-a e beijei-a louca e intensamente
Quando chegámos ao quarto liguei para a redacção e pedi champanhe. Queria que aquela noite fosse memorável.
Senti que o seu desejo era grande, mas eu queria esperar pela bebida. Alguém como ela merecia o melhor: uma noite louca regada com o melhor champanhe.
Enquanto esperava avancei para o corpo dela explorando-o com as mãos por cima da roupa.
Fui retirando peça a peça e cada poro que eu descobria mostrava um corpo ainda mais belo do que tinha imaginado. Uma pele de veludo, uma penugem loura muito pouco perceptível, uma deusa ainda mais deusa...
O champanhe chegou, e nós começamos a beber e a conversar banalidades tão forte era o desejo que sentíamos.
Não queríamos esperar mais. Sentei-a no sofá puxei o corpo dela para perto do meu, e ainda sentado comecei a beijar-lhe as mãos, chupando os dedos, depois subi até aos seios... beijei, chupei e mordi, ao mesmo tempo que as minhas mãos tocavam o seu sexo já molhado e de seguida chupava os meus próprios dedos para lhe mostrar o prazer que eu sentia em conhecer o seu gosto. Beijei-a sofregamente na  boca, e sem que os nossos lábios descolassem sentei-a no seu colo e fiz com que sentisse o meu sexo duro por baixo das calças.
Levantei-me e puxei-a também e comecei a verter lentamente a taça de champanhe no corpo dela, na sua boca, e deixando que ele escorresse pelo resto corpo, e com a minha língua ia lambendo e chupando.

Ajoelhei-me à sua frente e coloquei  uma das pernas dela no sofá, e iniciei um bailado de beijos na parte interna das coxas, subindo até encontrar o seu sexo que estava tão molhado como se tivesse apanhado um dilúvio. Lambi tanto que os seus olhos flamejavam prazer.
Mas o prazer também era meu. Quis tanto fazer o que lhe estava a fazer...
Sentei-a no sofá, levantei-lhe uma perna e chupei-a e  os meus dedos tocaram tanta vez o seu clitóris até ela atingir o orgasmo...
Não lhe dei tempo para se recompor, levei-a para a  cama e comece de novo a beijar o seu corpo todo... enquanto com os dedos a masturbava e sem tirar os olhos dos seus, mostrava-lhe os dedos molhados que enfiava na minha boca, na dela, enquanto a beijava, mordia...
Não resisti e introduzi o meu pénis naquela vagina rodeada de cabelos louros acastanhados, primeiro devagar, depois com força... sem nunca parar de a beijar e sussurrar ao ouvido. Entretanto retirei o pénis e esfreguei o clitóris, os lábios daquele sexo maravilhoso daquela menina/mulher e ela deu-me todo o seu sémen e eu dei-lhe o meu numa troca de loucura e êxtase.
Voltamos de novo ao champanhe, à conversa, aos beijos...

Agora foi ela que começou a chupar-me como se me quisesse premiar pelo prazer que lhe tinha dado. O meu pénis foi vistoriado pela língua dela em cada centímetro. Senti-me alucinar... que loucura... tinha entrado no paraíso. Mas ela não queria ficar por ali e sentou-se no meu sexo e em movimentos ora loucos ora lentos fez-me explodir de novo...
Fomos tomar banho...e eu fiz amor de novo com ela ajoelhada dentro da banheira, enquanto lhe segurava o cabelo molhado, mordia as costas, o pescoço..
Conversamos muito... ela é uma mulher incrível...
Fizemos amor de novo na cama. O dia estava a nascer... tomamos o café da manhã e ela foi para o chuveiro tomar o último banho antes de partir... era o tempo do regresso.



mas também é tempo de escutar http://www.youtube.com/watch?v=SuVDxJ6kQg4&feature=related


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quero-te
em pé
ajoelhada
deitada

quero-te
indo
vindo

quero-te
molhada

mas quero-te!

quero-te
a gozar
a salivar
a uivar
a gemer
a chupar
a trincar

mas quero-te!

quero-te
comer
foder
beber

mas quero-te!

quero-te assim
deusa
mulher
amante

mas quero-te!




sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O teu corpo

As curvas
delimitam
esse teu corpo
e modelam o tecido
que te esconde a pele.
A tua carne nua, alva
recebe as minhas mãos que a descobrem
milimetricamente
Olhos, boca, seios, ventre... sexo
Oh! Sexo
Os lábios da minha doçura.
Lábios sedentos, famintos

Beijo-os demoradamente...

A língua demora-se numa gruta rosa
Tilinta num clitóris
excitado
molhado
por um néctar que sorvo
rapidamente
sofregamente...

Ah, este teu corpo...





http://www.youtube.com/watch?v=qvC3zJ6o_q4&feature=feedlik






segunda-feira, 25 de julho de 2011

Chupa!
Até ao âmago
Até à base.
Chupa!
Este sexo, rígido, volumoso,
Violento.
Chupa, lambe, engole, adora, massaja, tilinta
Chupa com essa boca maviosa,
De lábios ternos e suculentos.
Que me beijam.
Chupa com a mesma boca que
Geme de prazer
Chama por mim.
Chupa até à explosão
De um sémen fruto de tanta...
tesão.


domingo, 24 de julho de 2011

Olha-me

Olha-me enquanto por ti entro,
penetro e possuo.
Olha-me enquanto te beijo
desejo,
masturbo.
Olha-me enquanto trocamos líquidos
quentes,
doces.
Olha-me enquanto te quero
vejo
toco
sinto.
Olha-me enquanto te desenho nas palavras.


http://www.youtube.com/watch?v=BKMzVL_HrLo&feature=related

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Penso em ti.
Lembro-me daquelas noites em que percorrias o meu corpo.
Aquelas noites em que a tua língua percorria o meu dorso
Penso em ti
O meu sexo exulta recordando
As tuas mãos
A tua língua
Os teus seios
O teu sexo.

Sou teu
em pensamento
em desejo
sou inteiramente
... teu