quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

 



gosto das margens da noite.
do tempo corpóreo.
da oratória das estrelas.

posso ficar mais tempo no teu abraço?





quinta-feira, 18 de novembro de 2021

 



leio-te vagarosamente
uma página,
outra página…

a noite escorre em nós
e eu recolho salivas e desejos



quinta-feira, 11 de novembro de 2021

 



noite…
a nossa nudez ilumina.

podia tocar-te
o corpo quente…

a tua ausência
tem poemas escritos
na sombra da madrugada.






sábado, 30 de outubro de 2021

 



escrevo o meu querer-te
no teu corpo moldado na madrugada…

as minhas mãos bebem o aroma
do suor e do desejo
e o meu olhar cerca-te
a pele.

o sol marca os corpos
nos lençóis molhados em sabores…

bom dia...
e as palavras cruzam-se no horizonte






sexta-feira, 22 de outubro de 2021

terça-feira, 5 de outubro de 2021

 



gosto de te despir durante a noite.
abrir a tua camisa verde e olhar os teus seios
redondos, firmes…
olhar o teu ventre,
passeá-lo com os meus dedos…

e descendo…



segunda-feira, 4 de outubro de 2021

 



fim de tarde
e caminhamos os dois pelos lençóis de cetim…




sexta-feira, 1 de outubro de 2021

 



mesmo que as nossas peles não se toquem,
é no meu sono que repousa o teu orgasmo…





sábado, 28 de agosto de 2021

 



quero falar-te perto do olhar.
quero chamar à noite estrada e não perder o chão.
quero abraçar-te, provar o teu perfume e beber-te lentamente nos poemas escritos nas madrugadas.
quero amar-te sem segredos, sem medos e sem tabus.

quero lembrar-me de todos os sonhos quando acordar…




quarta-feira, 25 de agosto de 2021



A promessa era antiga: um almoço que teimava em não acontecer...
Telefonei-lhe...
- Olá, está tudo bem contigo? Estou a ligar-te para te convidar a honrar a promessa que nos fizemos. Queres almoçar comigo?
- Vamos lá então cumprir essa promessa. - ouvi eu do outro lado. Satisfação plena
Encontrámo-nos no mesmo local onde nos vimos pela primeira vez: na estação da CP.
Radiante, radiosa, resplandecente, para mim não importam os adjetivos. O que eu sabia era que gostava dela, que a desejava...
Desta vez, perdi o medo e os meus lábios tocaram os dela. E demoraram-se.
Foi bom senti-la pelo toque da língua.
O almoço esperava-nos.
A conversa veio dos tempos em que nos olhávamos depois de cada chegada e às vezes antes de cada partida.
Os nossos olhares falavam do sentir que resplandecia dos nossos rostos.
Apetecia-me tocar-te. Olhar os seios redondos que escondes atrás da camisa verde...
Despir-te e amar-te a pele, a carne, o coração
è bom amar-te o coração...